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Beatriz...


Quando a verei? Nem mesmo ela sabe...
Foi assim que findou a despedida,
Pouco antes de seguir seu destino
E cada um seguir com sua vida.
Ah, mas ela nota e consente  o que soa inexplicável...
... como aquilo que se entende, sem precisar falar,
Como gestos, toques, a tal maneira de te olhar...
... capaz de paralisar o tempo,
dar mil voltas, sem q’eu saia do lugar.
Oh, nesta altura, o amor nem pede confissões,
Já se faz presente, perceptível, com estas tais ações.
Se fecho os olhos? Me alegro com a lembrança daquele beijo!
Se os abro? Me entristeço por saber que não a mais vejo.
O que ela não sente?
O aperto que se faz toda vez que ela parte...
... meu peito em dois.
Onde uma metade, pede que ela volte.
A outra, que sejamos um, ao invés de dois.
Quer saber? Ela quem quero!
Por existir, indubitavelmente me faz feliz
O que importa se errei um nome?
Assim será ...
...beatriz!

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